terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Vinho na Maçonaria


Até meados do séc. XVIII, a maçonaria foi operativa, pois os maçons eram construtores, e é pela época em que o mais antigo e importante documento maçônico, denominado pelas “Constituições de Anderson” é concebido - 1723, que passa a ser especulativa. A origem do Rito Escocês Antigo e Aceite é posterior ao final do século XVII inícios de XVIII, sendo antes o rito mais antigo o de York.
Nos inícios da maçonaria, existiram algumas lojas de adoção só de homens, em que as mulheres em certas circunstâncias podiam assistir. No século XIX, como conseqüência do movimento reivindicativo feminista, formaram-se lojas femininas e mistas; embora em França a Grande Loja Feminina exista apenas acerca de 60 anos e em Portugal há aproximadamente 5 anos. Todavia ambas as maçonarias, masculina e feminina são guardiãs da mesma tradição segundo o R.E.A.A., e por isso usando dos mesmos símbolos, e praticando os mesmos ritos e rituais, até à atualidade.
Os maçons reúnem-se em Grandes Lojas ou Loja, onde cada irmão tem o seu Grau correspondente – basicamente (aprendiz, companheiro e mestre).
Após terminarem as sessões rituais de Loja, segue-se habitualmente o ágape, e no seu decurso bebem-se vinho, e com ele se fazem brindes, sendo que o vinho na Maçonaria tem um valor simbólico, remetido à fraternidade do espiritual, e relativamente às circunstâncias em que é utilizado, varia conforme ritos e rituais exercidos.




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Um comentário:

  1. As libações como se chamam os brindes em Maçonaria, correspondem ao que na Maçonaria Operativa se fazia na cerimónia fúnebre de um Ir.:. O Compagnons dançavam à volta do féretro e bebiam vinho de uma celha até caírem de ébrios, como forma de homenagear o seu defunto.
    Este hábito ainda existe em muitas culturas com algumas variantes, mas sempre tendo em atenção a alienação da morte e a entrega do companheiro ao além.

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