quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Ingresso na Maçonaria

Existem muitas publicações que se propõem a explicar o ingresso na Maçonaria. Foram criadas absurdas lendas, inclusive contando com o apoio de alguns maçons.
Os Maçons conforme veremos se reúnem em Lojas e nada fazem contra qualquer religião, autoridade ou governo. Para o ingresso na Maçonaria é exigido que, o candidato creia em um Ser Superior (DEUS),  a Maçonaria denomina de Grande Arquiteto do Universo, vez que, nenhuma religião contradiz tal denominação. O ingresso na Maçonaria significa aderir a uma sociedade, com seus ritos internos, seu código moral, e principalmente seu engajamento em causas e campanhas.
Quanto ao fato de que a Maçonaria tenha participado, no Brasil, do processo da Independência e que continuou com seus propósitos políticos, integrada na campanha abolicionista e na propaganda republicana, tendo em vista a existência a proibição da discussão de assuntos ligados a “política e religião” em seus Templos, considerando-se ser difícil dissociarem-se aqueles movimentos de um possível envolvimento político-partidário; melhor seria se disséssemos terem sido realizados  por Maçons que abriram as portas das Lojas, isto é o ingresso, para pessoas com representação social que aderissem àqueles anseios. Nos tempos atuais o ingresso se processa a partir do pedido de iniciação, do exame documental e da aprovação de uma assembléia de maçons, finalmente, acontecerá a tão esperada entrada do candidato na Maçonaria: a sua iniciação.
Considerando-se que a maior honra para um homem seja ser Maçom. E afirmando-se, igualmente, seja sua maior responsabilidade. Poderemos concordar em gênero, número e grau com as palavras tidas como da autoria do Eminente Professor José Coelho da Silva - ex-Grão-Mestre do Grande
Oriente do Estado do Rio de Janeiro:
“É tão mais difícil expulsar um delinqüente da Maçonaria do que impedir o seu ingresso”.
Nunca será demais, portanto, o alerta para o perigo de se permitir o ingresso, na Maçonaria, de pessoas desqualificadas ou inadequadas. Deve-se buscar uma sindicância cada vez mais rigorosa na seleção de candidatos. Sempre será preferível a “qualidade” e não a “quantidade”.

A Maçonaria entende por dever o respeito aos direitos dos indivíduos na sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade devemos, também, proteger e servir os nossos semelhantes.
A Maçonaria resume o dever do homem assim: “Respeito A Deus, amor ao próximo e dedicação à família”. Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal. Dito isto, somos arremessados para a questão de que a maçonaria não é uma sociedade secreta pela simples existência amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história, seus estatutos são registrados em cartórios, etc.
Alguns ilustres que foram Maçom: Voltaire, Goethe e Lessing, Beethoven, Haydn e Mozart; Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Byron, Lamartine e Hugo, Castellar, Mazzini , Espling., Miranda- o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O’ Higgins, Bolivar, Marti, Benito
Juarez, Imperador D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.



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